Ao longo de sua história como teoria do conhecimento, a psicologia preocupou-se em atender diversas demandas em variadas abordagens. Diferentes escolas de pensamento partem de visões de mundo radicalmente – em sua raiz - divergentes, trazendo inúmeras técnicas para observar, classificar e intervir frente à transtornos mentais graves oriundos de eventos traumáticos intensos.
Os traumas psicológicos variam em intensidade, local e entendimento de onde os eventos ocorrem. Os níveis do que se traumático não são necessariamente definidos, embora sua sintomatologia seja. Com o aperfeiçoamento da sociedade, formas igualmente aperfeiçoadas de sofrimento são apresentadas, com complexidades únicas.
Ao mesmo tempo que a psicologia dispõe de variadas formas de intervenções, suas técnicas não têm demonstrado eficácia no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático, e as terapias farmacológicas têm eficácia de menos de um terço dos pacientes que correspondem adequadamente ao tratamento, sendo considerados pacientes resistentes. A pergunta fica: o que fazer quando um paciente de TEPT não evolui com nenhum tratamento psicoterapêutico ou psicofarmacológico?
O olhar para alternativas talvez seja uma possível solução, em um planeta onde traumas coletivos são cada vez mais frequentes e no país onde a violência endêmica e a pandemia sanitária assolam milhares de brasileiros, opções além das ofertadas fazem-se necessárias.
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