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Psicologia em Cronologia

  • Foto do escritor: Felipe Nadai
    Felipe Nadai
  • 6 de fev.
  • 13 min de leitura

Atualizado: 26 de mar.

Nas próximas linhas e em textos subsequentes trarei um pouco do que pude coletar de informação durante a graduação em psicologia.


Há muitas informações redatadas, e percebo, agora ao ler novamente, que adicionaria um punhado de novas interações. Não me permiti uma reedição, este é apenas um novo formato de publicação. Todos os pontos, vírgulas e pensamentos estão como foram concebidos em sua forma original.



Psicologia experimental:


Nascida em laboratório, a psicologia experimental tem suas bases na identificação, observação, descrição e replicação de fenômenos observáveis, sendo seu precursor Wundt, que bebe de fontes científicas e do romantismo alemão. Muitos manuais de psicologia como de Healy (2003) e Weiner (2012) atribuem à Wundt o começo da psicologia, enquanto outros autores (Jacquette, 2003) debatem essas raízes desse campo de conhecimento com mais antigas, dentre esses autores, salienta-se citando filósofo alemão Christian Wolff, que colocava a psicologia empírica como centro de seu sistema filosófico (Wolff, 1728; Weiner, 2012)


O pioneirismo da criação do Laboratório Experimental de Psicologia mostra-se como um marco ocidental quanto ao estudo de sensações e percepções humanas com então financiamento próprio e a criação de um Instituto de Psicologia (Freitas Araújo, 2013).

Com raízes tanto na filosofia como na fisiologia, a Psicologia Experimental é o ponta pé inicial Ocidental rumo às variadas abordagens e epistemologias criadas sob a Psicologia, começando a explicar fenômenos internos classificáveis e observáveis, porém ainda sem muito debate sobre as consequências classificatórias dessa nova área: a psicometria, que aferiria escores de emoções, sensações e percepções de pacientes.


A criação do Laboratório Experimental de Leipzig colocou pela primeira vez tópicos como causas e consequências de eventos prévios nas percepções, no aprendizado, na memória e cognição, atravessando o século XX inteiro e encontrando-se com outras áreas do conhecimento como a neurociência, treinamento de performance e mesmo a medicina do século XXI. Embora seus expositores tentassem compreender todos os comportamentos observáveis, categorizando-os e classificando-os, seus esforços em nomear e indexar sentimentos e emoções são as bases para implicações práticas mais avançadas para além da psicologia (Weiner, 2012)


Psicodinâmicas 


Concomitantemente ao nascimento do primeiro laboratório de psicologia experimental em 1895, um então jovem neurologista, Sigmund Freud, em Viena, Áustria, publicava em coautoria com seu colega e mentor Josef Breuer, um estudo de caso que revolucionário para o campo da saúde mental. A últimas décadas do século XIX foram marcadas pelo estudo da higiene metal, um conceito ainda em definição que compreendia práticas médicas e societárias para minimizar o aparecimento de doenças que não fossem de ordem física. Apenas cinco anos depois, Freud – já sem a coautoria de seu mentor – publica a obra “A interpretação dos sonhos” (Freud, 2018), adicionando então novos vocábulos e objetos de estudo para o emergente campo da saúde mental. Freud seguiria o caminho de análise a partir de um conceito emprestado e elaborado de “Isso”. Seria o filósofo alemão Nietzche o primeiro a citar “Es denkt in mir”, ou seja, “algo pensa em mim” (Nietzche, 2019, p. 47), em oposição à ao filósofo francês René Descartes, pai do método cartesiano e autor da célebre frase “Penso, logo existo” (Watson, 2007, p. 22), que iniciaria a visão ocidental quanto à formação do humano baseado na racionalidade. Quando Nietzsche publica tais palavras, um ano antes de falecer, um buraco no pensamento filosófico se instaura: como poderia um suposto “algo” pensar, raciocinar ou mesmo produzir de forma independente no individuo sendo que o elo com a humanidade seria justamente o pensamento racional e consciente do ser (Möbius, 1902; Watson, 2007; Nietzche, 2019)


A clara referência aos textos românticos na obra de Freud mostra sua ligação com a literatura germânica, e referências da filosofia proporiam uma técnica à procura da humanização – conceito que demoraria algumas décadas para entrar em uso – das práticas da saúde, através de uma escuta qualificada e sem diretividade dos anseios, frustrações e outra qualquer possível emoção evocada dos pacientes. Tal técnica chamada de “associação livre”, através do método catártico, seria uma reviravolta nas condutas dos médicos interessados no auxílio de doenças não rastreáveis pela medicina da época. Enquanto campo prático, Sigmund Freud propõe que as visões de mundo de cada sujeito sustentam-se através de forças inconscientes poderosas, contribuindo não só para uma classificação psicopatológica à procura de uma suposta normalidade, mas sim primaziando a individualidade do ser convergida em suas ações. Seria Freud o precursor também das confusões dadas às definições de associação livre, ora referida como “técnica” ora como “método”, dificultando a possibilidade de replicação correta de sua criação (Jorge, 2007; Damousi, 2009, Freud, 2010).


Algumas obras (Grünbaum, 1977; Cavell, 1988) dedicaram algumas de suas sínteses com críticas ferrenhas à psicanálise como campo do saber, apontando “falhas” científicas como a sugestionabilidade do terapeuta sobre o analisando. Segundo os autores, o objeto de estudo da psicanálise, por ser etéreo e metafísico - em constante mudança -, não estaria alinhado com os paradigmas da ciência e muito menos do método cartesiano, portanto, a psicanálise deveria enveredar para outro campo do saber, como áreas humanísticas como história e/ou literatura.


Outros autores como Mitchell (1998) e Brothers (2011) entendem que um dos erros do início da psicanálise apresenta-se como essa tentativa de “cientificismo”. Explicam que a ciência cartesiana, proposta para uma forma de observação e validada por algumas áreas do conhecimento também não seria capaz de uma explicação universal das experiências humanas, essas ditas inefáveis, ou seja, que não se pode nomear, sendo o psicanalista um profissional imbuído de conhecimento pragmático sobre a cartografia mental iluminando o labirinto de ideias, sendo esse em constante mudança a partir das interações

Ao longo da história agitada da psicanálise como epistemologia e consolidação como campo do saber muitos foram seus dissidentes que seguiram Freud por um período e eventualmente criaram suas próprias escolas de pensamento. São eles: o médico austríaco Alfred Adler, o psiquiatra Suíço Carl G. Jung e o médico e cientista natural Wilhelm Reich. Já outros autores dedicaram-se a modificar o pensamento psicanalítico, mas não o abandonaram, como é o caso de Sándor Ferenczi, médico húngaro, Donald Winnicott, também médico, porém norte-americano, com possivelmente o maior expoente sendo Emilie Lacan, psicanalista francês que trouxe nova luz sob os apontamentos e práticas psicanalíticas (Bergmann, 1993).


Quanto ao desenvolvimento de fatores etiológicos para doenças mentais, Jean Pierre Chacot, que havia sido mentor de Freud, propunha a possível presença de fatores psicológicos que influenciavam a histeria. De modo central, a psicologia proposta então, por Freud, avançava em direção da procura das causas de diversos sintomas manifestados em múltiplas formas. Muitos dos fatores são correlatos com a clínica do trauma no século XXI: os pacientes são sobreviventes dos mais variados tipos de eventos traumáticos como guerras, abuso ou violência extrema (Figley, 2017).


Comportamentais


Enquanto a psicanálise se difundia e desmembrada em seguidores e dissidentes, nos Estados Unidos da América um psicólogo do estado da Carolina do Sul se proporia como o primeiro behaviorista, ao publicar, em 1913 a obra “A Psicologia tal como vê um behaviorista”, onde afirma que a psicologia deveria redefinir-se e focar-se aos únicos estudos que importavam: os comportamentos humanos. Mesmo que a maioria dos psicólogos voltavam seus olhos aos processos e estados mentais, sua teoria obteve adesão entre novos psicólogos e cientistas inconformados com as proposições da psicanálise. Skinner (1974) ao descrever os primeiros passos do behaviorismo afirma que Watson, por falta de dados observados e sistematizados suficientes para embasar suas teorias trariam interpretações de que o behaviorismo seria simplificado e ingênuo. Ainda Skinner segue afirmando em sua obra “Sobre o Behaviorismo” (1974) que as extravagâncias do início do movimento behaviorista poderiam ser as bases dos desentendimentos quanto à proposta de Watson.


As críticas aos métodos e visão de Watson vem de dentro do próprio Behaviorismo, mas também de outros autores como Lamal (1983) que analisa a vida percorrida pelo psicólogo norte-americano contando com os acontecimentos da tentativa de suicídio pelos seus dois filhos e o infeliz acontecimento da morte de um deles através das tentativas.


Sessenta anos depois do manifesto publicado por Watson, Skinner (1974) publica seu livro homônimo “Sobre o Behaviorismo”, descrevendo o delicado campo que essa filosofia da ciência do comportamento se encontra. Para o autor supracitado, à época de sua publicação, haveria dúvidas quanto aos termos escolhidos pelos “muitos tipos de ciência do comportamento” (p. 10) que não evocam questões relacionadas ao comportamento. Burrhus Frederic Skinner assume então a posição de mais um behaviorista, apresentando uma descrição coesa e compreensível quanto algumas dúvidas cruciais que o behaviorismo recebera desde a publicação do manifesto de Watson: sua abnegação às questões de ordem filosófica, as motivações, causas e resquícios profundos seriam então deixados de lado.


A fim não só de previr comportamentos futuros, os psicólogos comportamentalistas fariam uma amostragem de atitudes, opiniões, frequências e níveis de intensidade através de observações diretas e provavelmente com o auxílio de sistemas de registro com ferramentas incluindo entrevistas, questionários, inventários e escalas, buscando a descoberta de princípios organizadores na estrutura do comportamento. Esses princípios demonstram certos hábitos de conduta e costumes, muitas vezes variados em grupos, mas igualmente passíveis de estudo, contribuindo para a modelagem de comportamentos inclinados a uma higiene mental (Skinner, 2003).


Terapia cognitivo-comportamental


Através de uma insatisfação dos próprios psicólogos com os modelos comportamentalistas, no final dos anos 1960, a fim de ir além dos modelos psicológicos baseados no paradigma estímulo-resposta (S-R). As terapias cognitivistas nascem então, a partir do reconhecimento dos processos cognitivos como possíveis mediadores das ações e comportamentos humanos, muito amparados por eventos científicos decorrentes de década de 1950 que se aprofundavam em teorias que compreendiam fenômenos clínicos, como é o caso da teoria do processamento de informação (Kastrup, 2006; Oliveira, 2011).


Alguns autores como Albert Bandura, ao criticar o modelo operante, traz à luz uma forma de aprendizagem por observação, chamada de “modelação” e Michael Mahoney, analisando de forma crítica o modelo de estímulo resposta, pontua os processos cognitivos como sustentáveis de forma científica. Na Rússia, Lev Vygostsky também verificava ações que fossem além do paradigma S-R (Mahoney, 1974, Oliveira, 2011; Byrnes, 2009).


Essas críticas não foram mal-recebidas nos círculos psicológicos. Na verdade, muitas delas foram incorporadas às técnicas já existentes, expandido campos de atuação da psicologia como ciência. Estudos que atestam a eficácia da abordagem cognitivista nas últimas décadas a colocaram como uma das linhas mais emergentes dentro desse campo de saber (Cottraux & Matos, 2007; Salkovskis, 2005).


Alguns aspectos comuns com o comportamentalismo são evidentes em práticas cognitivo-comportamentais, porém há tendências de raízes diversas, por isso explicita Oliveira (2011, p. 17) que o termo é utilizado no plural justamente para mostrar essa ambivalência.

Caro Gabalda (1977) apud Oliveira (2011) classifica em três tipos de modelos: a) reestruturação cognitiva, b) cognitivo-comportamentais e c) construtivistas. Apenas a teoria cognitivo comportamental será abordada, por terem origem mais direta das terapias comportamentais incluindo estratégias de solução de problemas, por exemplo por concretamente conceituar o pensamento: que pode então, estar regido pelas mesmas regras do condicionamento operante.


As abordagens cognitivas têm em seu núcleo que os processos internos e ocultos da cognição são mediadores comportamentais, levando a focar nas mais variadas interpretações dos eventos ocorridos pelos humanos, não só dos eventos em si (Oliveira, 2011).





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